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Bloco de notas

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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 9:40 pm

É extremamente sensual e sabe lidar bem com isso, afinal foi com essa artimanha que conseguiu casar com Braedon e hoje tem um casamento duradouro e bom ao lado do homem que aprendeu a amar a sua maneira, apesar de dedicar mais do carinho aos filhos por quem mataria e morreria sem exitar. Inteligente, aprendeu desde cedo que basta piscar os longos cílios para conseguir o que quer e não mede esforços para tal. Vaidosa e orgulhosa na medida certa, mas extremamente voluptuosa nas questões de traições, o que abomina totalmente.

Deste modo, não perdoou os vassalos do marido e mantém um olho bem atento para com os homens e mulheres que os servem, sendo não uma truta, mas um tubarão do Mar Tremente.

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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 9:56 pm

O aperfeiçoamento de quem somos é importante mesmo em um mundo caótico, afinal, sempre haverá alguém melhor do que você em algo que pode surrupiar sua vida. Deste modo, habilidades podem ser treinadas e adquiridas com esforço.
As habilidades variam de nível 1 ao 10, sendo dez o nível máximo que uma habilidade pode chegar, e são gradativamente aprimoradas através de treinos. Habilidades com nível alto ajudam tanto em missões quanto em RP’s comuns. Certas perícias necessitam de habilidades primárias com status mais avançados para serem aprendidas.
Exemplo: para aprender Armas de Grande Calibre, primeiro necessito ter ☆☆☆ em Armas de Médio Calibre.
Quão mais alto for seu nível em tal habilidade, maior a porcentagem de êxito e maior a quantidade de experiência e atributos em missões. Contudo, a narração ainda é o ponto principal e não adianta ter 10 estrelas em x habilidade e muita malemolência na escrita.
Ademais, não é possível treinar atributos iniciais como Força, os atributos sofrem mutações e aumento de acordo com a evolução do personagem.

Artes plásticas (Pinturas, desenhos, esculturas) (Necessário ☆☆ em Criatividade)
Navegação
Atuação (Necessário ☆☆ em Oratória)
Disfarce
Desempenho artístico (Canto, dança, instrumentos musicais)
Sedução (Inclui sexo, vide sistemas de RP’s)
Persuasão (Necessário ☆☆ em Oratória)
Tortura e intimidação

Astronomia (Necessário ☆☆ em Inteligência)
Herbologia
Posologia/venenos
Política (Necessário ☆☆ em Persuasão)
História
Engenharia (Necessário ☆☆☆ em Inteligência e Criatividade )
Armadilhas
Rastreio/caçada
Didática (Necessário ☆☆☆☆☆ em Oratória)
Religião
Atletismo (Necessário ☆☆ em Vigor)
Adaga
Espada Curta
Espada Longa
Lança (Necessário ☆☆ em Agilidade)
Machado de Uma Lâmina
Machado de Duas Lâminas (Necessário ☆☆ em Machado de Uma Lâmina)
Machadinha
Hipismo (Necessário ☆☆ em Vigor)
Ambidestria (Necessário ☆☆☆☆ em Coordenação Motora.)
Furtividade
Maça
Chicote
Bestas (Necessário ☆☆☆ em Força para ultrapassar ☆☆☆ nessa habilidade)
Arco e Flecha (Necessário ☆☆ em Força)
Facas/adagas/facão (Necessário ☆ ☆ em Caça/rastreio para ultrapassar ☆☆☆ nessa habilidade)
Natação
Escalada
Eletrônica
Arma de fogo de pequeno calibre
Arma de fogo de médio calibre (Necessário ☆☆ em Arma de fogo de pequeno calibre)
Arma de fogo de grande calibre (Necessário ☆☆ em Arma de fogo de médio calibre)


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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 9:58 pm

Quests
Além das comuns missões, tarefas e desafios, o sistema de quest é baseado em sítios interditados não explorados ou pouco explorados após o iniciar do apocalipse. Lugares como hospitais, ruínas de edifícios, escolas abandonadas entre outros locais que guardam grandes perigos, seja uma aventura através de túneis subterrâneos, corredores perigosos ou salas anexas. As quests são divididas em níveis de exploração, de modo que ao completar um nível o sobrevivente pode optar por prosseguir ou não, ganhando sempre as recompensas apenas atribuídas aos "andares" explorados. Aqueles que completarem toda a quest, além de enfrentarem um ou mais boss, receberão recompensas generosas, verdadeiros tesouros que poderão ajudar a melhorar sua vida em meio ao caos
  • Recompensas além de níveis, como chave de algum automóvel que esteja em plano funcionamento, armas mais potentes, alimentos, medicamentos, enfim, itens muitas vezes raros que serão decididos mediante o local da quest, seu enredo e dificuldade no progresso.
  • Não é possível pedir que uma quest seja fácil ou difícil já que o nível de dificuldade vai subindo de acordo com a quantia de locais explorados.


Tarefas
Mediante a comunidade de sobreviventes e até mesmo ao estar sozinho, tarefas devem ser feitas pelo bem da sobrevivência de todos, sejam elas em ações como servir em patrulhas, conserto de algum objeto ou investigarem supostos rumores. Menores e mais simples do que as missões, as tarefas específicas são feitas não totalmente para o acúmulo de experiência mas sim para que novos utensílios sejam adquiridos ou melhorados/consertados, informações sobre tramas locais sejam evoluídas ou feitas, invasões sejam detidas e o bem estar das comunidades possa ser estabelecido.

Diy
Uma Do-it-Yourself (DiY) é como uma missão one-post, contudo, é o próprio player que cria e rege a trama e ser seguida e desenvolvida. Comumente utilizada para desenvolver a trama de um personagem, é feita de forma solo. Também possui o diferencial de o player poder escolher o item ou mascote que deseja receber como recompensa final, sendo de sua obrigação a descrição da recompensa almejada (embora ainda será revisada e sujeita a alterações pela staff). Para fins de avaliação/rendimento, sua dificuldade conta como mediana.
No entanto, mesmo sendo uma trama regida pelo próprio player, é necessário seguir regras sutis como:
  • No mínimo um duelo, pode ser com outro sobrevivente ou com errantes.
  • O sistema de fome e sede também atuam em DiY.
  • Pode ser feita por mais de um player.


As missões que comumente vemos nos RPG’s são separadas em três categorias: Narradas, OP (one-post) ou OPC (one-post contínua). Que nada mais são do que:

  • Nas missões narradas, o player terá um membro da staff auxiliando e ditando os passos a serem seguidos, configurando uma trama a ser desenrolada. Levando em conta que as narradas, dependendo do nível de dificuldade, devem ter entre 10 à 20 postagens. O jogador não detém tanta liberdade, sendo manuseado pelo narrador que irá averiguar os turnos e desenvolverá o enredo de acordo com as ações e imprevistos.
  • Na OP, o narrador dita os requisitos a serem seguidos, sem grandes intromissões na trama e o player deve cumprir com o que for pedido, trabalhando o enredo por si só de forma mais leve. É uma postagem única, onde toda a missão deve estar esclarecida e cumprida em um post. É feita de forma solo.
  • Já as one-post contínuas (OPC), ficam no limbo entre ambas, um meio-termo. Sendo que o narrador irá auxiliar o player com apenas duas ou três narrações, não ultrapassando o limite de cinco turnos. Com o mínimo de dois.


Dificuldades:
Fácil: A mais rápida de se concluir, há no mínimo 1 embate e o máximo de 2. Onde os oponentes terão 125% do level do player e os errantes poderão vir em bandos de 3 até 10 por vez.
Mediana: Mais rígida, os empecilhos tornam-se mais presentes onde podem ocorrer até 4 embates, independente se for com sobreviventes ou apenas errantes. Os oponentes terão 175% o nível do player, se forem mais de dois ficarão com 150%. Os errantes podem vir em bandos de 5 até 15 errantes por vez.
Difícil: Trabalhosa devido os árduos empecilhos. Podem ocorrer quantos embates forem necessários, com sobreviventes ou errantes. Em caso de luta, 1 inimigo terá 225% o level do player, mais de 3 inimigos terão 200% o level do player. Os errantes podem vir em bandos de 15 até 40 por vez.
Épica (podem ser OPC, Narradas ou Quests pela evolução): São liberadas apenas aos players que tiverem no mínimo 5 habilidades com 8 níveis. Podem envolver a trama central do rpg ou o deslocamento da mesma, criando uma nova. A dificuldade será sempre alta, com embates ou propostas para relacionar enigmas. Os inimigos, até 5, terão 270% o level do player, com mais de 5 oponentes; 250% o level do player. Hordas de errantes podem aparecer em centenas.

RECOMPENSAS MÁXIMAS (sujeitas a descontos por avaliação)

— Missões fáceis
OP: 300 xp + 1 frasco de medicamento ou 1 comida enlatada + item fraco
OP Contínua: 400 xp + 1 frasco de medicamento ou 1 comida enlatada + item fraco
Narrada: 500 xp + 1 frasco de medicamento ou 1 comida enlatada + item fraco

— Missões medianas
OP: 400 xp + 1 item a escolha de sobrevivência + 1 frasco de remédio ou 1 comida enlatada + item mediano
OP Contínua: 500 xp + 1 item a escolha de sobrevivência + 1 frasco de remédio ou 1 comida enlatada + item mediano
Narrada: 600 xp + 1 item de sobrevivência + 1 frasco de remédio ou 1 comida enlatada + item mediano

— Missões difíceis
OP: 500 xp + 1 item de sobrevivência + 1 frasco de remédio + 1 comida enlatada + item forte
OP Contínua: 600 xp + 1 item de sobrevivência + 1 frasco de remédio + 1 comida enlatada + item forte
Narrada: 700 xp + 1 item de sobrevivência + 1 frasco de remédio + 1 comida enlatada + item forte
— Missões épicas
OP: 600 xp + 2 itens de sobrevivência + item épico + 2 enlatados + 2 frascos de remédios
OP Contínua: 700 xp + 2 itens de sobrevivência + item épico + 2 enlatados + 2 frascos de remédios
Narrada: 800 xp + 2 itens de sobrevivência + item épico + 2 enlatados + 2 frascos de remédios


RENDIMENTOS MÍNIMOS

— Fáceis: 30%
— Medianas: 45%
— Difíceis: 60%
— Épicas: 75%

Para receber item junto às recompensas, os rendimentos mínimos serão:

— Fáceis: 50%
— Medianas: 75%
— Difíceis: 90%
— Épicas: 95%


PUNIÇÕES POR NÃO-POSTAGEM

— Fáceis: 25% de desconto dos índices de fome/sede (não o atual)
— Medianas: 50% de desconto de fome/sede total (não o atual)
— Difíceis: 75% de desconto de fome/sede total (não o atual)
— Épicas: 99% de desconto do fome/sede total (não o atual)

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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 9:59 pm

Quests
Além das comuns missões, tarefas e desafios, o sistema de quest é baseado em sítios interditados não explorados ou pouco explorados após o iniciar do apocalipse. Lugares como hospitais, ruínas de edifícios, escolas abandonadas entre outros locais que guardam grandes perigos, seja uma aventura através de túneis subterrâneos, corredores perigosos ou salas anexas. As quests são divididas em níveis de exploração, de modo que ao completar um nível o sobrevivente pode optar por prosseguir ou não, ganhando sempre as recompensas apenas atribuídas aos "andares" explorados. Aqueles que completarem toda a quest, além de enfrentarem um ou mais boss, receberão recompensas generosas, verdadeiros tesouros que poderão ajudar a melhorar sua vida em meio ao caos
  • Recompensas além de níveis, como chave de algum automóvel que esteja em plano funcionamento, armas mais potentes, alimentos, medicamentos, enfim, itens muitas vezes raros que serão decididos mediante o local da quest, seu enredo e dificuldade no progresso.
  • Não é possível pedir que uma quest seja fácil ou difícil já que o nível de dificuldade vai subindo de acordo com a quantia de locais explorados.


Tarefas
Mediante a comunidade de sobreviventes e até mesmo ao estar sozinho, tarefas devem ser feitas pelo bem da sobrevivência de todos, sejam elas em ações como servir em patrulhas, conserto de algum objeto ou investigarem supostos rumores. Menores e mais simples do que as missões, as tarefas específicas são feitas não totalmente para o acúmulo de experiência mas sim para que novos utensílios sejam adquiridos ou melhorados/consertados, informações sobre tramas locais sejam evoluídas ou feitas, invasões sejam detidas e o bem estar das comunidades possa

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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 10:02 pm

Astra 357 [Pistola feite com cano de 4 polegadas, esse modelo da Astra é forte, potente e leve. Seu mecanismo em aço escovado e cabo em madeira conferem um design agradável. Pesa cerca de 1kg e seu tiro pode alcançar 45 metros. O pente desta arma suporta até 6 balas em seu tambor.]

Beeman Korth [As partes móveis desse modelo são criadas para suportar tensões elevadas. A reduzida distância do cilindro garante menor flash e uma maior velocidade da bala. Esta arma é ligeiramente pesada, 1,4kg e seus disparos podem alcançar até 50 metros.O pente desta arma suporta até 6 balas em seu tambom.]

Charter Bulldog 44 [Modelo de pistola pequeno e potente, o Bulldog 44 possui cabo em neoprene e o acabamento em aço inoxidável. Por ser pequena, é uma arma leve, pesando apenas 0,5kg, seus tiros alcançam 40m e seu pente suporta até 5 balas no tambor]

Police Bulldog [Modelo tradicional, muito utilizados por policiais, o Police Bulldog possui um cabo anatômico, mira ajustável e permite o uso de dois tipos de munição. Pesa 0.6 kg, seus disparos alcançam 40m e seu pente carrega até 6 balas no tambor]

Colt Commando Special [Uma arma moderna, o Commando Special possui um novo tipo de ejetor que aumenta a estabilidade da arma enquanto o usuário mira. Seus disparos alcançam até 40 metros e seu tambor suporta até 6 balas.]

Colt Diamond Black [O Diamond Black possui um resfriador de cano, que reduz os efeitos térmicos para tiros sucessivos. Esse modelo pesa cerca de 1kg e é equipado com uma pequena mira na parte traseira. Seus disparos alcançam 40 metros e seu tambor suporta 6 balas]

Colt Peacemaker [O Coltpeacemaker é ligeiramente pesado - 1,3kg - e possui uma mira traseira ajustável, juntamente com um cabo revestido de borracha anti-deslizante. Seu pente suporta 6 balas no tambor e os disparos alcançam 45m]

Freedom Arms [Revolver pequeno e leve, que permite a adaptação de cabos maiores em caso de necessidade. Seus disparos alcançam 45 metros e em seu tambor cabem até 6 balas]

Interarms Dragoon Standard [Arma construída com precisão em aço 4140, é uma boa arma para quem está em movimento constante. Possui miras na parte dianteira e traseira, sendo que esta ultima é ideal para condições de pouca luminosidade. Pesa 1kg, seu tambor suporta até 6 balas e seu alcance é de 40m]

L.A.R. grizzly [Esta arma possui mira a laser embutida, para melhor perfomance. Seu revestimento é em plástico super condensado. Pesa 1,36kg, seu pente de recarga é de 7 balas e seu alcance é de 50m]

Magnun Desert Eagle [Arma que antigamente era utilizada pelo exército americano, hoje é um dos principais meios para se sobreviver. Considerada pesada e de grosso calibre, seus tiros alcançam 65m e seu pente suporta até 10 balas]


Rifles:
Thompson [O cano pode ser trocado para uso de duas munições diferentes. Inclui mira ajustáveis ao vento. É uma arma leve, barata e muito funcional. Seu peso é de 2,7kg e seu pente suporta apenas uma uníca bala. Dispara até 50 metros de distância]

CVA St. Louis Hawken Rifle [O acabamento em madeira com detalhes em latão confere um aspecto severo a esta arma. No entando, o modelo é um tanto quanto pesado - 3,5kg - e como a maioria dos rifles, seu pente suporta apenas uma bala. Dispara até a 40m de distância]

H&A Arms Schuetzen Rifle [Esse modelo possui um refinado acabamento em aço polido, pesa 5kg, seu pente suporta apenas uma bala e o alcance dos disparos é de 50m]

Navy Arms Contry Boy Rifle [A trava deste rifle é muito funcional e a velocidade de disparo torna esta arma ideal para atiradores novatos. Pesa 2,5kg, seus tiros alcançam 40m e seu pente suporta apenas uma bala]

Navy Arms Whitworth [Uma aperfeiçoação da Navy Arms Contry Boy rifle, este é um instrumento extremamente preciso, seus tiros alcançam 60m,pesa 4,3kg e seu pente suporta apenas uma baça por vez]

Krico 640 [OPossui gatilho duplo e protetor para ombro. Mira telescópica bem embutida, mas pode ser retirada. Pesa 4.3kg. Pente de 4 balas e alcance de 120m]

Charter AR7 [Arma desenvolvida para utilização em florestas. O cabo de madeira é oco e de tão leve pode boiar na água. Pesa 0.9kg, pente de 8 balas e alcance de 80m]

M40 [A sniper da marinha americana. Extremamente leve e é construído em aço inox de alta resistência. Pesa 3.0kg, pente de 5 balas. Alcance de 200m e vem com mira telescópica]


Submetralhadoras
Ares FMG [Esta submetralhadora pode ser dobrada tanto no apoio quanto no cano, tornando-a extremamente fácil de transportar e esconder (Apenas 26 cm). Pesa 2,4kg, seu pente suporta 20 balas e elas podem ser lançadas até 90m]

Barret M12 [Outrota esta submetralhadora fora utilizada pela polícia e exército italiano, hoje é uma excelente opção para matar zumbis. Pesa 3,7kg, seu pente suporta 40 balas e estas podem ser lançadas a 75m]

HM-3 [Trata-se de uma arma barata, mas não muito confiavel. Seu pente carrega 32 balas, pesa 3,6kg e seu alcance é de 80m]

Ingram M10 [Espécie de arma que já foi muito utilizada pelos traficantes da América do Sul. Pesa 3,5kg, seu pente suporta até 32 balas eo alcance dos dispatos pode chegar a 75m]

Ingram M11 [Uma versão alternativa da Ingram M10. Esta é mais fácil de se carregar escondida, mas ao mesmo tempo, sua mira não é muito estável. Pesa 2,0kg, seu pente suporta 40 balas e seus disparos alcançam 60m]

M-45 Carl Gustav [Esta submetralhaldora sueca de 9mm já fora utilizada em todo mundo. Pode ser escondida fácilmente se a coronha estiver dobrada. Pesa 4,2kg, seu pente é de 50 balas e o alcance de 100m]

M117 [A M117 é uma versão encurtada do Rifle M16. Esta versão, porém, não pode utilizar lançadores de granada acoplados. Seu pente é de 30 balas, pesa 2,5kg e o seu alcance é de 120m]

M231 [Esta submetralhadora foi construida especialmente para ficar montada sobre veículos. Pode também ser utilizada manualmente, mas a precisão irá diminuir][Pesa 3,0kg, seu pente é de 30 balas e seu alcance de 60m]

MP-5K [Esta arma é uma versão muito compacta das submetralhadores. Este modelo sacrifica o seu alcance para obter um tamanho menor. Pesa 1,3kg, Seu pente é de 30 balas e seu alcance de 50m]

MP-5sd3 [Uma versão da submetralhadora MP-5K, com silenciador integral e apoio para o ombro. Versão preferida por atiradores de elite. Seu pente suporta 30 balas, pesa 2,5kg e seu alcance é de 250m.]

Uzi [Outrora, foi - provavelmente - a submetralhadora mais famosa do mundo, sendo utilizada pelo exército de todo o planeta e agências especiais de polícia. Seu pente suporta 32 balas, pesa 4,0kg e seu alcance é de 120m]


Escopeta
Beretta A302 [A linha A302 é considerada uma escopeta de incomparável qualidade. Pesa 3.6kg. Seu pente suporta 7 balas e seu alcance é de 40m]

Browning Waterfowl [Além de ter uma mira estável, esta arma pode ser utiliza embaixo d'água. Pesa 1,1kg, seu pente é de 2 balas e alcança 60m]

Browning BPS [É um modelo com saídas de ventilação que diminuem o recuo, torandno-a ideal para mulheres e crianças. Seu pente é de 5 balas, pesa 3.0kg e alcança 30m]

Ithaca 37M&P [Escopeta projetada para uso policial e militar. Pesa 3.0kg. Seu pente é de 8 balas e alcança 50m]

Valmet 412 ST [Esse modelo possui mira a laser acoplada em seu cano. Pesa 3.4kg. Pente de duas balas e alcance de 70m]


P90 [Veloz, portátil e ágil, a submetralhadora P90 é uma boa pedida, trazendo um alcance efeito de 200m, o que permite ao usuário disparos mortais também a longa distância]

M4A4 [A M4A4 traz boa estabilidade e discrição para seu portador, levando sua personalidade distinta e irreverente se comparada a sua rival AK-47]

HK MP7 [A HK MP7, ou então simplesmente MP7, é ótima para lugares com poucas condições de locomoção, sendo perfeita para combates de curta e média distância]

MP5SFA3 [Trata-se de uma variante do modelo MP5, sendo uma submetralhadora portátil e versável para uma infinidade de situações e relativamente leve]

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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 10:07 pm

As mãos grosseiras, com calos nas juntas e sujeira sob as unhas deslizaram na pele morena, carimbando, imprimindo e marcando-o como posse. Jesus era de Daryl.
Pertencia a ele do mesmo modo que os vivos pertenciam aos mortos e se aquela fosse a última maldita noite de ambos na terra, que a fizessem valer a pena após tantos anos de sofreguidão e falsas mentiras. Era capaz de dizer e localizar cada cicatriz presente no corpo de Dixon sem nunca tê-lo tocado, sentia o amargor na língua toda vez que o via desfilando por Alexandria com Abby e odiava ainda mais os sorrisos contidos e as tiradas veladas de Maggie. “Sinto o cheiro de excitação toda vez que Daryl está cortando madeira, não é engraçado?”. “Paul, deveria pegar a câmera do Aaron emprestado, aposto que duraria mais a visão”.
Todos já sabiam, de Judith ao Governador no caixão, mas nenhum dos dois dava o primeiro passo. Enterravam e suprimiam o que quer que estivesse ocorrendo, só que não podiam negar o tempo todo: os olhares preocupados um para o outro quando saíam em busca de algo ou em missão, os engolires de saliva toda vez que se viam após dias ou a raiva exacerbada de Daryl quando Morgan ousou tocar em Jesus.
Morgan se lembrava muito bem da dor na boca quando recebeu o soco do Dixon após a briga com Paul.

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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 10:15 pm

O vento chocava-se contra o rosto de Cassie, fazendo a menina fechar os olhos e apreciar o momento. Voava nas costas de Skarmory, as penas de aço doíam um bocado nas coxas mas a vista das planícies valia a pena, a sensação gostosa de estar acima de tudo e o uivar dos ventos valia realmente a pena.
O pokémon abriu as asas, mergulhando para o chão em um rasante que tirou o ar dos pulmões de Cassiopéia, mas logo planavam novamente. – Ouch, dude, vai devagar. – ditou, engolindo em seco após. A ave soltou algo parecido com um grasnar, diminuindo o ritmo do bater das asas até anular totalmente, estava ficando cansada pela falta de costume de ter peso a mais nas costas. Pousou rente a um rio de água turva e lamacenta.
Cassie desceu da montaria, perscrutando ao redor; estavam em um tipo de clareira, com flores coloridas e um caminho feito por humanos, não deviam estar longe da civilização. Prostrou-se de cócoras para sorver a água como o Skarmory, enfiando as mãos na terra , criando um vão próximo a água, o que permitiu que o elemento fosse filtrado para o buraco. As aulas na academia serviram de algo, não?
Riu sozinha, parando para realmente ver o que estava ao redor, Flabebés misturavam-se as flores, todas rodopiando lentamente como em uma dança. Alguns peixes que curtiam água mais barrenta remexeram com a proximidade do Skarmory que parecia muito tentado a fisgá-los com as garras. – Deixa eles quietos, Scar. – mergulhou a mão no bolso, regressando com um saquinho preto recheado de ração. Na mesma hora a ave perdeu a atenção nos peixes, comendo a ração.

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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 10:18 pm

Os olhares se encontravam com tamanha perfeição que Cassiopéia mal podia explicar a sensação que se apossava do corpo franzino, um formigamento crescente se fazia presente nas pontinhas dos dedos, subia em um ritmo caloroso pelos músculos, chegando a face tenra, tomando as bochechas em um carmim tenebroso. Não era vergonha, muito longe disso. Era um sentimento mais boçal, antigo e primordial que tingia-lhe as faces: a ira.

- Era só o que me faltava agora. – Murmurou, tendo um fio de voz a sair dos lábios trêmulos. O vento frio soprava ruidosamente ao redor, enquanto no meio da clareira uma voraz batalha de olhares era travada. Pois é, apesar de todas as tentativas da menina aquele bendito pokémon teimoso mantinha a ideia fixa de ficar no mesmo lugar. – Olha, Charmander. O mundo é grande, para que ficarmos em Cerulean?! Acorda para a vida!

A criaturinha rugiu alguma coisa inteligível de volta, deixando a criadora atordoada com tamanha teimosia. Fazia exatas cinco horas que Wolfthorn, em toda sua beleza e simpatia, havia saído de casa e ido rumo ao Laboratório da cidade natal. Agora, fazia três horas que se encontrava em uma situação alarmante, onde um pokémon fire pensava que poderia controlar a própria treinadora ou coisa do tipo.

- Ok, se você quer brigar e acha que vai mudar algo... Pode tirando sua Ponyta da chuva. – Ditou, deixando o tom de voz brando. O tórax inflado e a cabeça erguida, Charmander voltou a ladrar qualquer coisa que não parou para dar atenção. Girando sobre os calcanhares, tendo a mochila presa as costas, em passos firmes e seguros a rosada galgou para longe da clareira, embrenhando-se entre as árvores altas de raízes nodosas. Não precisou olhar para trás para perceber que a criaturinha teimosa a seguia, a contragosto, mas seguia.

Apesar dos pesares e das reviravoltas que estavam acometendo o dia inicial a primeira aventura, havia enfim decidido seguir a ideia de Charmander e ficaria em Cerulean, claro que a iniciativa de Cassiopéia não tinha sido feita por causa de certo monstrinho laranja que fizera seus dejetos sobre o maravilhoso lanche que a cozinheira havia feito aquela manhã exclusivamente para si, ou pelo monstrinho ter quase a jogado de uma ribanceira, ou por coincidência do destino a mochila de couro ter aparecido misteriosamente com um de seus apoios estraçalhados. Claro, nada disso havia a feito mudar de ideia. Obviamente.

Agora não sabia o que fazer, sinceramente, estava sonhando em viajar pelo mundo, sair de Cerulean, conhecer novos locais, mas teria que ficar. Só restava-lhe rumar por todos os locais possíveis e quem sabe descobrir coisas novas.

Caminhavam por entre as árvores e arbustos, Cassie rezava internamente para qualquer deus, não estava afim de encontrar pokémons selvagens durante o trajeto. Imagina ser atacada por um fearow ou uma ledyba assassina. A noite fria chegou como um tormento, deixando os músculos de Ghral rígidos e doloridos. A paisagem ao redor havia mudado drasticamente, tornando-se horrenda aos olhares de quem residia na floresta. Pernoitar naquele local não era uma das melhores opções, mas era o que tinham no momento.

- Chaar, chaaar, chaar. Charmander. - A criaturinha ao lado andava com sua forma bamboleante, sempre resmungando sua espécie. Já estava repensando seriamente em voltar ao centro de pesquisa e pedir outro pokémon, um menos chato e resmungão.

- Cala boca, bicho pentelho! - Reclamou, estancando no lugar, cruzando os braços em frente ao tórax e olhando com a face mais enfezada que conseguia fazer para o type fire. – Olha, nada contra você... Eu amo pokémons fire, mas você é um pé no saco! Na verdade você é uma voadora nos sacos alheios!

Continuou com o discurso, mas Charmander nem ao menos dava atenção. Em um segundo ele estava parado a dois passos de distância, no outro, correu desenfreado por uma trilha de terra batida, que Cassiopéia nem havia notado. Era só o que faltava, sinceramente.
Girando os olhos em um enfado infinito, a garota bufou uma única vez antes de sair correndo loucamente atrás do réptil. Puta que pariu, deveria ter ficado com o Squirtle! Charmander corria mais a frente, no entanto, as raízes nodosas das árvores impediam o avanço de Cassie que vez ou outra prendia os pés nos emaranhados retorcidos. A respiração afoita fazia com que os pulmões doessem, comprimindo a caixa torácica.
A mochila agarrou em um galho fino, dando um solavanco que quase jogou-a para longe, mas resultou em um rasgo no material já danificado. Ótimo, agora levaria as coisas na mão. Pensou. A luz da cauda do Pokémon ficava cada vez mais longe, acabaria ficando no escuro aterrador da floresta, sugou o ar e em um impulso conseguiu desprender a mochila. Voltou a correr.
Só que o Charmander estava parado. Quando chegou perto, pôde ver que o monstrinho também estava cansado e um leve ar de incredulidade envolvia-o. Olhava para algo com uma admiração exacerbada: um Growlithe rosnava, o som gutural que vinha do âmago. As patas dianteiras projetadas para frente enquanto as traseiras em riste, uma pose para ataque, enquanto um outro pokémon, de tons e formatos estranhos pairava ao lado.
Estava encolhido e com medo. Céus, o Growlithe ia atacar o pequenino, certeza!
E obviamente o que Cassiopéia Wolfthorn dá certeza em 99,9% dos casos estava errado, um outro pokémon projetou-se mais ao fundo. – Que sacanagem, dude. - Cruzou os braços na altura do tórax, assim como apoiou o peso do corpo sobre a perna esquerda fixando seu olhar na cena pouco corriqueira a frente.

O que havia pensando anteriormente havia se mostrado extremamente negligente, pelo simples fato de que quem machucava o pequeno não era o Growlithe mas sim um outro pokémon, de aparência nauseante. Tateou o bolso traseiro da calça jeans rajada que vestia, sacando a Pokédex e elevando-a a altura do rosto, ainda se escondendo o máximo que podia atrás de uma moita, tendo - graças a Arceus - seu cheiro encoberto pelo vento que vinha por outra direção, deixando-a imperceptível para o faro de Growlithe. Diminuiu o som da Pokédex, deixando no mudo e esperou a frase aparecer na tela.

Ekans, o pokémon serrpente-roxa. De presas perigosas é um pokémon de pavio curto, usando suas presas sempre que pode em botes certeiros. É do tipo poison e possui uma única evolução: Arbok.

Guardou a Pokédex de volta e se ergueu, andando de forma solicita em direção ao trio confusão com Charmander em seu encalço, apenas murmurando seus baixinhos: "Char, Char, Chaar, Charmander" costumeiros. Tossiu de leve, chamando a atenção de Ekans, fazendo-o parar no meio do caminho de atacar Growlithe com Bite.

- Ei, filhote do capeta, porque não mexe com alguém do seu tamanho? - Charmander se posicionou dois passos a frente de Casssie em uma posição estratégica para defender um golpe de Ekans e ao mesmo tempo conseguir manter longe de Cassiopéia qualquer coisa.

A serpente se virou, agora focando toda a atenção na dupla, deixando Growlithe com tempo de sobra para tentar soltar o pequeno do emaranhado. A troca de olhares era forte, em um duelo mudo de força. Cassie nem ao menos piscava, cerrando os olhos a medida que o silvar que ressoava de Ekans aumentava, não se intimidando por isso. O pokémon de poison parecia rosnar, de forma cômica, medindo cada vez mais se a garota de cabelos rosa era uma forte oponente.

Batalha

- É a primeira e ultima vez que lhe digo isso, afaste-se do seja lá o quê for e do Growlithe e não farei nada com você. - Ekans desviou o olhar por meros segundos, tempo suficiente para Cassiopéia perceber que ele estava fraquejando e ordenar a Charmander: - Ember. Não nele.

Charmander soltou um som engraçado, jogando as patas mais a frente e usando como apoio a cauda. Escancarou a boca e liberou uma rajada de fogo mediana ao lado do corpo do Ekans que silvou baixinho, sentindo o calor próximo, mas o que deveria servir de alerta para que a serpente se mandasse foi entendida de outra forma, de uma maneira bizarra a criatura achou que ele houvesse errado o ataque. Um bocó mesmo.
O adversário enrolou-se em si mesmo, parecia estar se auto-fundindo e com um movimento ágil, lançou-se para cima com a força corporal. De sua boca entreaberta, dezenas de pequenas agulhas arroxeadas projetaram-se em um perfeito Poison Sting na direção de Charmander. Puta que pariu, a criadora não esperava algo assim, bicho doido.
- Mander, desvie e espere que ele caia no chão. Aproveite o momento e ataque com Scratch. – o type fire jogou-se para o lado, impedindo que as agulhas o atingissem por muito pouco, mas o ataque chocou-se contra o chão de terra da floresta, procriando uma nuvem suave de fuligem que faziam os olhos coçarem. Quando o corpo pesado de Ekans bateu no solo, sem causar danos reais, Charmander em um ímpeto derradeiro partiu para cima.
As garras da pata brilhavam em um tom prateado que com o impulso foi certeiro na pela de Ekans, não chegando a abrir talho mas doendo o suficiente para que a serpente tentasse escapulir ao ricochetear o final da cauda na face de Charmander que soltou um rosnado quando a visão ficou rarefeita por uns segundos; tempo necessário para que o adversário começasse a se enroscar ao redor do corpo laranja.
Iria sufocá-lo em poucos segundos e a angústia abateu-se em Cassie que em desespero gritou: - Fire fang! – a boca de Charmander inundou-se de fogo, o que auxiliou na mordida certeira no meio da cobra. Ela soltou o réptil oponente, deslizando para longe. – Isso, use Dragon Rage e acabe com isso.
Mas não seria possível findar tão rapidamente. Ekans, novamente, escancarou a boca e dela saiu um vapor arroxeado, um tipo de ácido que aproximava-se rapidamente de Charmander e que o rodeou, deixando-o bambo. O Acid Spray estava surtindo efeito quando o pokémon desconhecido e pequeno pulou sobre a serpente e mordeu-o com toda a força; sendo a salvação da dupla. Charmander cambaleou por um longo minuto, tempo este em que o pequenino continuava preso a Ekans que tentava de todo modo livrar-se. Parecia um toureiro.
Quando o type fire firmou as patas, Cassie proclamou: - Saia daí, miúdo. Mander, use Inferno. – só deu tempo da Wolfthorn rir quando a serpente silvou ao ser queimada em parte do corpo, saindo deslizando dali freneticamente. Ficara com pena, é claro, mas nenhuma injustiça deveria ficar impune. Aproximou-se de Charmander, vendo o estado do réptil que parecia até bem para uma primeira batalha.
A menina riu, surpreendendo-se logo após quando o pequenino encostou-se a sua perna, dando-lhe um abraço forte que a fez suspirar. – Olá, pequeno. Vamos ver quem é? - pegou a pokédex, mirando o esverdeado.

Larvitar, o pequeno réptil esverdeado. É um tipo ground/rock. Apesar de seu tamanho diminuto não é considerado um pokémon baby, sendo até bastante desenvolvido. Suas evoluções são: Pupitar e Tyranitar.

- Eita, minha mãe estudou um Tyranitar anos atrás. – comentou, levantando-se. Deu um tchau para o Growlithe que parecia muito bem e que estava mais interessado em sair logo dali. Faria o mesmo se o Larvitar não a tivesse prendendo até aquele momento, suspirando, regressou a abaixar, perguntando baixinho ao pequeno: - Bem, gostaria de ir comigo nessa jornada bem estranha?
E quando recebeu a concordância, o calor no peito pareceu aumentar. Mergulhou a mão no bolso, regressando com uma pokébola vermelha que encostou na testa do verdinho. Ela emitiu uma luz rubra que englobou o corpo pequeno, sugando-o para o interior. Apitou uma, duas, três vezes até confirmar.
É, Larvitar fazia parte da equipe agora.
Com uma calma exacerbada para quem passara por uma treta maligna, Cassiopéia foi embora em paz.

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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 10:21 pm

Os dedos finos infiltraram-se no grosso pelo do Mamoswine que a mãe estava a estudar como a criatura transcendera séculos sem se extinguir, mesmo que a variedade da espécie tenha diminuído lastimavelmente. Cassiopéia amava a criatura que estava no laboratório de Pesquisas Comportamentais e Clonagem Cenozoica Wolfthorn, desde tenra idade, havia sido escolhido minunciosamente para ser o espécime estudado, e por Arceus, como a adolescente o achava intrigante pelo comportamento, pelo que podia fazer e toda a aura de pré-histórica que a criatura possuía. E como a boa futura criadora/pesquisadora que seria, não poderia gabar-se mais por ter tanta informação disposta à bel prazer.
- Cassie, sua mãe disse que esta na hora de ir. - Ao longe, o corpanzil delgado de um dos assistentes da mãe se fez ver, o jovem era um prodígio, era o que diziam. E por mais bondoso que fosse, também não conseguia manter a faceta de desgosto estampado nas feições. A menina deveria ficar ali, com a família dela e não se aventurar pelo mundo. Estaria protegida e teria o que quisesse, desde o Pokémon mais difícil de se achar à regalias de poder se aventurar no pequeno bosque que circundava toda a propriedade se quisesse saber como é capturar os animais ainda selvagens, já que pesquisar sobre o comportamento na natureza é um dos pontos principais para a fundação.
- Tudo bem, estou indo. - Projetou o corpo para o lado, o vestido em tons cianos procriando um rodopio com o movimento súbito. O olhar saudoso repercutindo sobre cada Pokémon ali contido, desde o pequeno Pachirisu ao enorme Tyrantrum apelidado de Fofuxo, era realmente um bonachão. O coração apertava com a mera ideia de se afastar do lar, mas teria que prosseguir caso quisesse ser a melhor Pesquisadora que o mundo já vira.
Os passos eram lentos em comparação aos pensamentos da pré-adolescente que parara abruptamente rente a porta do escritório da mãe, as falanges trêmulas devido ao psicológico afetado pelo nervosismo. A progenitora deixara claro que não tolerava que Cassiopéia fosse embora, como a mãe possessiva que o era. Não se despediu, não abraçou, não chorou no ombro da mais velha em prol dos longos meses que ficaria longe. Não, apenas foi embora, colocou a mochila nas costas, um par de tênis novo e tudo que pudesse carregar de itens pessoais e comida. Foi embora, simples e diretamente, não viu o sorriso da mãe ou tampouco sentiu o perfume suave que ela tanto gostava de usar.

(...)


- Oi, querida. Quanto tempo. - Os braços lânguidos do professor envolveram a silhueta magricela da pré-adolescente que adornou nos lábios um doce sorriso. – E como vai a sua mãe? Soube que ela conseguiu achar um novo fóssil, é o quê, um aquático ou ficou preso nos resíduos marítimos? Gostaria de conversar com ela, têm o telefone de lá? Perdi depois que um Totodile se revoltou e molhou meus papéis, lastimável.
Rowan não calava a boca um segundo sequer, os males de ser um gênio quase aprisionado. E por Arceus, o laboratório possuía maquinário saindo pelas portas, tantos instrumentos variados abarrotados em um canto só davam uma nostalgia quase entristecedora em Cassie que relembrava da própria casa, um acumulo incomum de máquinas, papéis e todo tipo de objeto para estudo. E para piorar a situação, mais dezessete adolescentes prostravam-se por todo o recinto, bisbilhotando ou averiguando qualquer coisa e por mais que tivesse vontade de passar um ótimo momento do lado do homem que por muitos anos Cassie chamara de tio, estava mais do que eufórica para ir embora.
- Sim, professor, muito tempo. Mamãe vai bem, o pokémon aparentemente é uma mistura de type psychic com water, não sei explicar bem, mamãe ainda está averiguando, pode ser outro tipo. Sim, tenho o número, aqui. - A menina mergulhou a mão destra no bolso do vestido, regressando com um caderninho envolto dos dedos, deliberadamente, entregando uma das folhas ao Professor que recepcionou-o com um sorriso de orelha-a-orelha. Era um grande amigo da Margaery. - Vim aqui pegar os meus itens, professor...
- Sim, sim, querida. Todos estão aqui por isso, não leu a placa lá na frente? São iniciantes. - As bochechas de Ghral outrora lívidas e esbranquiçadas, eram tomadas por uma coloração escarlate. Havia passado uma hora e meia caminhando do vilarejo para chegar ali, não estava apta o suficiente para ver qualquer coisa até entrar no laboratório e ingerir um gigantesco copo de água. O calor cobrava seu preço. – Vejamos, você já tem seus pokémons, uma regalia que não deveria possuir mas sei que já passou pela escola de cuidadores, portanto, todos em fila, por favor.
E silenciosamente os adolescentes foram se preparando em uma fila única, dois meninos na frente e depois seguindo mista. Uma das meninas; grande, musculosa e de longos cabelos enegrecidos, empurrou o rapaz da frente, lançando-o contra o chão. Esse lugar é meu, Wolfthorn pensou ouvir a brutamontes dizer entre grunhidos. Mais a frente, uma tabela com uma diversidade adorável de pokémons se estabelecia.
Rowan regressou longos minutos após, consigo trazia duas caixas com Pokeballs até a boca. Escolha, o homem ditou suavemente. A brutamontes pegou Tepig, o menino Totodile, e a sequência foi indo até sobrar apenas Cassie e mais uma menina, e apenas duas Pokébolas, cada uma contendo um Piplup e uma Chikorita. A garota escolheu o Piplup e o professor resguardou a Chikorita – É, parece que a Mary vai sobrar esse ano.
Sorriu para o homem, dando tempo de apenas assinar o nome com letras garranchudas, surrupiar uma bag com os itens necessário para iniciar a jornada e correr para fora, estava realmente ansiosa. Começaria com uma quantidade diferenciada de itens e pokémons, mas bem, quando a vida de Cassiopéia Wolfthorn havia sido normal?
- Tchau, professor. Foi ótimo ver o senhor! - E já longe, Cassie pulava de alegria pelo feito. É, uma nova vida.

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Mensagem por Admin Seg Jul 09, 2018 10:23 pm

Sentia o gostinho doce da calda de morango na língua, era tão bom! E o som da gordura fritando a massa molhadinha, levemente marrom com um gosto divino? Era de comer ajoelhado.
Podia contar nos dedos quantas vezes comeu algo tão gostoso assim, mas nem, vivia com Derek Hale e tudo o que aquele lobisomem enfezado cozinhava era realmente gostoso. O segredo era: ranzinza. Zangazes também deveria ser um truque. Zangazes é uma palavra? Deixaremos como zangabilidade. Soa algo como o Prefeito Mason diria. Mas como Stiles Stilinski-Hale, por obséquio, estava dizendo: eram as melhores panquecas com a melhor calda de morango do mundo. O único problema era o fato do som da fritura estar sendo trocado lentamente por outro mais barulhento e nem um pouco delicioso de se ouvir as cinco da manhã.
Tudo bem que o fato do Derek ter dez dedos em cada mão não ajudava muito. Droga, dude, não podia nem ao menos sonhar com panquecas que as mini-ex-Brelooms atacavam. Stiles abriu um único olho, encontrando a escuridão total do quarto; Hale era um maldito lobisomem e conseguia enxergar no escuro, custava pensar no pobre humano com quem dividia a cama?
Tateando o colchão, não encontrou o corpo quente do marido, tampouco o terceiro componente que estava fazendo uma visita a ambos aquela noite. O som incessante vindo do outro quarto não parava e com um muxoxo, o não tão mais garoto se levantou da cama; o quarto estava tão geladinho com o ar-condicionado ligado que o choque térmico foi inevitável ao chegar no corredor.
Beacon Hills não era mais tão agradável, deveria ser intitulada de Beacon Hell’s. Piadas na alta madrugada, quem não gosta, Stiles? Pensou.
Seguiu pelo corredor, tateando a parede e soltando um “PORRA” a sons alarmantes quando o mindinho do pé chocou-se contra a maldita mesinha que receberam de Lydia. “Não é porque a casa de vocês parece um arco-íris que não precisam de um toque de glamour”. Glamour uma pinóia, aquilo era quase uma arma de auto-mutilação-Stilinski.
A segunda porta após a do quarto do casal estava fechada, permitindo que apenas pudesse enxergar a fresta de luz sob ela. Suspirou fundo antes de abrir, afinal, esperava encontrar de tudo ali, menos o que realmente encontrou. Derek-fucking-gostoso-uso-couro-Hale estava sentado numa cadeira de balanço, dessas de madeira repleta de patinhos amarelinhos entalhados. Derek Hale com a cara amassada de sono, a barba por fazer que ultrapassava o limite do gentlenismo ‘tava simplesmente acolhendo dois pacotinhos rechonchudos com os braços, sem realmente saber o que fazer enquanto balançava a cadeira para frente e para trás.
E lá estava o terceiro componente que faltava na cama, o corpinho miúdo esparramado no tapete felpudo como se fosse a mais macia das camas. Era um folgado mesmo e não negava o sangue Stilinski.
- Precisa de ajuda, grandão? – Derek levantou a cabeça na ora, já sabia da presença do criminalista, mas jamais deixaria de ser gratificante a imagem descabelada do não mais menino.
- Se puder. A Charlie precisa mamar e acho que a Kota está com cólica.
- Tudo bem, só vou levar ele ‘pro quarto antes. – bocejou, os olhos quase fechando ao parar diante do filho mais velho, enlaçando a cintura estreita com os braços, erguendo o pequeno. Estava saindo do quarto quando ouviu Derek dizendo para acender as luzes do corredor.
A pessoa não podia bater a cabeça do filho uma única vez na porta sem querer que já virava O Trapalhão. – Santo deus, homem. Foi uma vez!
A risada rouca ecoou, a criança remexeu-se sutilmente apenas quando foi posta sobre a cama com o formato de um carro de corrida. Relâmpago Marquinhos, como Jackson chamava apenas para irritar Jamie e ver as famigeradas covinhas que John Stilinski dizia terem sido puxadas de Claudia. Stiles puxou o lençol, cobrindo-o, estalando um beijo demorado na testinha levemente vincada: adorava assistir o filho dormir, era quase um show de expressões. Saiu do quarto, deixando a porta entreaberta.
- Diga, sourwolf. O que aconteceu? – o marido havia colocado Lottie deitada em suas pernas fechadas, enquanto Dakota era ninada nos braços. A gestação de gêmeas não havia sido fácil e como era de praste, nasceram com sete meses; Kota menor que a irmã e mil vezes mais manhosa. Impossível saber quem a menina havia puxado.
- Só segure ela, minha camisa está toda suja.
A carranca no rosto de Derek se fosse transferida para um quadro daria uma obra e tanto. As sobrancelhas grossas que pareciam duas tarjas pretas estavam quase unidas e era tão fodidamente engraçado como James tinha o mesmo modo de olhar do pai quando estava contrariado. – Bem feito, já falei que com ela é diferente, não pode balançar logo após dar a mamadeira.
Mostrou a língua para Derek, deixando um beijinho nos lábios crispados ao pegar a menina. – Por deus, cara. O que deu pra ela? Sua camisa fede.
E quando as sobrancelhas do Hale uniram-se mais do que era humanamente possível em puro amargor, Stiles riu como uma foca. A cara do marido dizia tudo que ele não falaria, possivelmente um belo: “vai ser foder, Stiles. Elas saíram de você, puxaram a você”.
E lá estava o famoso girar de olhos quando o Stilinski não deu a mínima para a carranca, indo em direção a janela aberta. A noite estava realmente quente e apesar de morarem na reserva, o clima seco não ajudava muito. Haviam se mudado para a reserva há exatos três anos, Jamie tinha acabado de nascer e após muita argumentação – vide falação de Stiles -, Derek tomou coragem e reformou a antiga mansão Hale, o que permitiu que o pack tivesse um bom lugar para conviver e treinar, além de que, ambos pudessem, enfim, formar uma família.
Tudo bem que formaram uma família antes da casa. Mas bro, quem em sã consciência acharia que um homem, isso mesmo, homem com H maiúsculo que era Mieczyslaw Stilinski ficaria grávido? Era quase inconcebível. Bem que a concepção foi muito bem feita, muito BEM FEITA mesmo. E após dreadoctors, kanimas, lobisomens, banshees e mais uma infinidade de coisas, o que mais poderia surpreender ao bando?
Obviamente uma barriga rechonchuda e o pequeno futuro Alfa. Como se as piadinhas de cadela alfa já não fossem muitas, porra, Universo!
Stiles ajeitou a cabecinha cheia de fios negros nos braços com carinho. Antes odiava pegar bebês no colo, se fosse para colocar uma porcaria de botão de autodestruição em um bebê, porque colocar logo na cabeça? Bendita moleira. – Ei, o papai ‘tá aqui, calma, calma. Seu pai é um bruto, né? Mas papai ‘tá aqui. – falava, a voz daquele jeito bobo que fica ao falarmos com filhotes. Não balançava a pequena, ciente das manhas, resignando-se a dar tapinhas leves no bumbum fofinho pela fralda. A menina já possuía dez meses, mas era manhosa como um recém-nascido.
A boquinha miúda entreabriu-se e dela saiu um som que poderia ser caracterizado como um “ogro” quanto “uga”. Stiles sorriu amavelmente, era difícil criar três crianças mas com tantas mãos disponíveis para ajudar? Ficava mais fácil. O vento friozinho do início da manhã chocava-se com ambos, incomodaria uma criança normal, uma com sangue lobisomem era minimamente refrescante. O sol logo despontaria e ali, no quarto das gêmeas, era o melhor local da casa para ver. Stiles levou a mão a barriga da filha, massageando de leve enquanto cantarolava; uma canção tão antiga que Deaton arregalou os olhos na primeira vez que ouviu o Stilinski cantando, ele sabia das propriedades mágicas que aderiam o menino, contudo, saber cantigas da época em que homens usavam arcos e flechas para caçar?
Foi difícil não imaginar a cabeça de todos explodindo como em (nome do filme) quando o veterinário descobriu o que era. Stiles Stilinski, 66 quilos de ossos frágeis, era uma peeira. Criatura que transcende eras e que possui uma única tarefa: encontrar seu amor verdadeiro. Ou Alfa, alma-gêmea, karma no caso de Derek. Riu baixinho, vendo a filha fechar os olhos amendoados de um tom âmbar mais claro que os do próprio Stilinski.
Se Jamie era a cópia de Derek, por que Dakota não poderia ser uma mini-Stiles? Ora, pois.
A pequena traidorazinha havia acordado o pai e agora iria dormir como se nada tivesse acontecido e os adultos ficariam acordados. Maravilhas da paternidade. Pelo lado bom, poderia adiantar todos os preparativos para o almoço em família que teriam e quando família resume-se a um bando de lobisomens carnívoros e esfomeados, os preparativos podiam ser muitos.

...

- Estou com sono. – Murmurou, apoiando a cabeça no ombro do marido que apenas grunhiu em retorno. – Reciprocidade, Der, já falamos sobre isso. Se eu digo que estou com sono, você deve falar: “que pena, vá pra casa dormir e eu cuido dos nossos pequenos monstrinhos”. – Engrossou a voz para passar-se pelo lobo, não que ainda tivesse a voz rouca e meio fanha da adolescência, longe disso, Stiles cresceu e desenvolveu um corpo bonito e uma voz que cabia bem ao tipo físico.
Derek revirou os olhos mais uma vez. – Papai, quando chegarmos em casa o pai vai ter que colocar 1 dólar no pote.
- Oi, James? – Stiles inqueriu, a criança estava sentada no carrinho do supermercado, as pernas balançando para lá e para cá.
- O pai virou os olhos assim, ó. – Tentou imitar o progenitor, falhando ao virar demais para cima. – 1 dólar no pote!
- Isso aí, o pote para o Natal vai estar cheio de grana.
Derek emburrou, tão criança quanto James, empurrou o carrinho com as carnes mais rápido do que o com os suprimentos básicos para a casa que Stiles empurrava. – Espantamos o sourwolf. O que acha de irmos pegar umas batatas fritas e alguns doces? – Cochichou para a criança que riu baixinho, parecia encarnar o próprio 007.
- Estou ouvindo, Stiles. – a voz do lobisomem ressoou. Maldito estraga prazeres.
...

O chiar da carne contra a grelha quente fez todos salivarem. O churrasco de Chris Argent era divino e se o homem abrisse uma churrascaria iria ganhar bilhões. Pena que o negócio de matança de criaturas da noite era mais rentável.
E apesar da fome latente, a conversa na cozinha estava animada. Stiles preparava a salada verde, misturando tudo com um garfo gigante. Lydia estava parada no balcão, mexendo no celular como se nada pudesse abalar o feed do Instagram e Kira fritava os famosos rolinhos primavera com recheio doce.
- Lyds, pega o saleiro pra mim, por favor?
A mulher ergueu-se, mostrando o vestido vermelho florido enquanto andava sobre um salto relativamente alto. Continuava linda com os longos cabelos rubros cacheados. – Toma. Parrish me enviou mensagem, o turno dele vai acabar daqui a pouco e ele vem direto pra cá.
- Hm, então quer dizer que se acertaram? – Kira soltou uma risadinha.
- Não diria isso. É só que, bem, vocês já viram o corpo dele? Seria louca de negar tudo aquilo.
- Lyds, não é vergonha alguma querer construir uma família, parar um pouco em um lugar só. Ele sente saudades suas quando você viaja tanto, vive perguntando.
- Eu sei. Também sinto, mas sabe minhas metas e não vou parar meus planos. Talvez depois. – Ouviu-se um suspiro. Stiles pretendia continuar falando, mas sabia que era o correto; o nome Lydia Martin era famoso no mundo a fora e a ruiva não pretendia parar a “dominação mundial” por macho algum. Aprendera a lição com Jackson e a empresa que criara era mais importante, não se é todo dia que o mundo descobre a genialidade de alguém. – Falando em viajar, Isaac falou com você?
- Mais ou menos. Ele me mandou uma foto tem uns dois dias, avisou que estava bem. Pega meu celular, a foto está lá. – Isaac era o único que continuou sem um foco na vida após a morte de Alisson, quando viajou com Chris para o exterior não imaginou que encontraria a vocação; agora circulava o mundo com um projeto para o auxílio de crianças necessitadas, já passara por boa parte da Europa, países asiáticos e da América do Sul. E que Derek jamais descobrisse o caso rápido com Cora quando no Peru. Agora estava na África, em Katwe, atuando no projeto simplório mas significativo dos Pequenos Pioneiros.
- Ele deixou o cabelo crescer, ficou um sapão.
- Deixa só o Mascott ouvir você falando isso, Kira. – A raposa chegou a se atrapalhar com o óleo quente, o que despertou uma risada dupla na cozinha. – Ouch, não é pra tanto.
- Não é isso, é que vocês sabem como os lobos ficam quando vem um novo integrante pro bando, se me entendem.
E na mesma hora, Stiles largou a salada e Lydia o celular. – Eu vou ser tio? Não brinque com isso, Kira. Calma, o Scott já sabe? Por que ele não me contou? Não creio nisso, achei que fôssemos camaradas, irmãos, amigos do peito e ele simplesmente não me diz nada? Ah, não, aposto que ele vai chamar outro pra ser padrinho, por isso não falou nada. Ah, não. Ele vai chamar o Jackson? Não acredito nisso. O Jackson, dude! Não, não. Tudo bem, entendo, ambos são lobisomens. Mas dude, que cruel.
- Respira, Stiles. – A sobrancelha bem feita e delineada de Lydia estava arqueada, o Stilinski era pai de família - e isso ainda era capaz de fazer a ruiva sentir humor - e continuava tão verborrágico quanto na época da escola. – Parabéns, Kira.
A abraçou, enquanto Stiles continuava enfezado. – Ele não sabe ainda, Sti, decidi contar só pra vocês por enquanto, vou esperar mais uns dois dias. Sábado faço um bom jantar e conto tudo.
- Se precisar de ajuda, pode contar com o padrinho aqui. – Também abraçou ela, com a presença do revirar de olhos de Lydia Martin, quase uma Hale. E quando Mascott, Derek, Jackson, Ethan e Danny entraram na cozinha, os dois se separaram rapidamente. Não fugindo do olhar inquisidor de Danny.
Jackson e Ethan, por incrível que pareça, se encontraram na França e, aparentemente, treparam muito por lá. Ninguém diria que o ex-capitão do Time de Lacrosse seria gay, mas ali estava a prova com seus dois companheiros. Sim, dois. Pois quando o casal veio aos EUA novamente para uma viagem, um tipo de lua de mel no Hawaii, quem encontraram? Danny. E o hawaiiano que falou que não podia namorar com um lobisomem, que não conseguiria, estava muito bem enlaçado com dois lobos. E mesmo com a estranhice que era ver o trio de aconchego no sofá durante as reuniões, todos aprovaram a felicidade genuína que os cercava. Os três se completavam de uma maneira bizarra, Danny trabalhava como professor de física e matemática, enquanto Ethan era, bem, rico e tinha uma franquia de lojas de motos variadas e Jackson era um exímio advogado que livrou a cara de Peter Hale uma ou duas vezes; o morto-vivo continuava transitando a vida de todos, falando suas tiradas mais sarcásticas que as de Stiles e seus conhecimentos nefastos. E o fato do loiro se pegar com Chris que fazia parte do bando agora era um ponto importante para a presença desnecessária.
Derek aproximou-se de Stiles, cheirando o pescoço do não tão humano. – Cadê as crianças?
- James está lá fora na piscina com seu pai e as meninas estão com Brett e Melissa. Mason trouxe uns brinquedos pra elas.
Todos podiam suportar a ideia de Brett agora brincando com seres tão frágeis, não que não confiassem nele, longe disso. O problema era unir um homem de quase 2 metros de altura e puro músculo com serzinhos tão pequenos, contudo, a vinda de Brett sempre trazia felicidade. Era um grandalhão amável que trazia ótimos presentes com Mason, os salários de jogador profissional de lacrosse e o de professor de faculdade Federal acalentavam brinquedos maravilhosos que James sabia aproveitar bastante. Mesmo amando mais as caixas toda vez que o casal ia embora.
- Eles vão estragar nossos filhos, você sabe. – Abraçou o corpo largo de Derek, trazendo-o para perto e recostando-se no balcão.
- Não é como se o e seu pai e Melissa já não o fizessem. Ou todo mundo. – Murmurou, resvalando a ponta do nariz no pescoço branco do menino. O cheiro era tão bom dava vontade de lamber as pintinhas e foi o que fez, colocou a língua pra fora, aproveitando e raspando os dentes na tenra pele, sentia a pulsação rápida. O sangue sendo levado até as extremidades.
- Qual foi, sem pegação agora, bro. ‘Tô com fome.
- E quando você não está, McCall? – Desdenhou Jackson.
- Cala a boca, Jackson. – O coro foi ouvido. – A sobremesa esta pronta. – Completou Kira que possuía uma quantidade generosa de rolinhos primavera numa bandeja. Colocou-os em cima da geladeira, prevenindo que James não fizesse como da última vez e comesse todos. O que resultou em uma ida ao médico e muito sermão.
A conversa continuou amena. O assunto rodando a família e o que fariam no Natal, com Stiles garantindo que o pote de Derek estava bem gordo. Até que Richard abriu a porta e veio bamboleando, a fralda no bumbum mais pesada que o normal. Todos os lobisomens fizeram uma careta, entortando o nariz com a chegada do menino.
- Titio ‘Tiles, toca minha falda? – O bebê rechonchudo de um ano ano e nove meses pediu. Lindo como só ele, de cabelos encaracolados espetados e grandes olhos que pareciam duas jabuticabas. O filho adotivo de Liam e do falso-Jackson possuía uma aura tão gostosa e toda aquela fofura fazia com que os lobisomens pouco se importassem com o cheiro. Scott olhou para Stiles, daquele jeito que queria dizer: “se ferrou, dude”. Mal sabia ele que muito em breve teria que trocar um caminhão de fraldas.
- Vamos lá, Rick. Seus pais estão no quintal? – Provavelmente discutindo, completou. Ninguém entendia a relação de Liam e Theo, viviam entre tapas e beijos. Quando a cobra foi sugada pelo buraco, não esperavam que ele retornasse, no entanto, assim que todos terminaram o Colégio, lá estava ele. E Liam ainda sentia algo, o queria tanto quanto antes e a profissão que seguiram auxiliou a aproximação; Liam virou médico geral e Theo seguiu o rumo como médico oncológico. Apenas para se aproximar de Liam, como era de conhecimento geral. Há pouco mais de um ano adotaram o pequeno Richard, formavam uma família estranha e quase disfuncional mas feliz.
- ‘Tão namoando na ávoe. Assim, tio. – E fez um biquinho com os lábios grossos, soltando beijinhos no ar. Stiles riu, pegando o menino no colo e subindo para trocar a fralda.
...

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